Observando os altos índices de violência, crueldades e degradação que não param de crescer em nosso País , se faz necessário conhecer as causas destes fenômenos em suas nascentes; mais ainda, é preciso compreender e explicar como o ser humano pode ir tão longe, a ponto de colocar em risco sua sobrevivência e a da comunidade em que vive. Precisamos desenrolar os emaranhados das fontes geradoras da violência, a fim de sabermos como despertar as fontes geradoras de paz.
Constatamos que ao longo da história um verdadeiro império de violências se organizou, nos seus diversos segmentos: drogas, prostituição infantil, o crime organizado, etc. Entretanto, apesar dos homens e mulheres de bem, incluindo aí os pacifistas, terem empreendido intrépidos esforços na construção da Paz e do inestimável legado de contribuições a favor da pacificação, ainda não se tornou possível à implantação da organização da Paz no mundo.
Alcançamos elevados níveis de progresso tecnológico, conquistamos o espaço e povoamos a terra com seis bilhões de habitantes, contudo, dois bilhões e seiscentos milhões de pessoas são despossuídas, vivendo abaixo da linha de pobreza; quinze milhões de pessoas morrem de fome anualmente no mundo e quinhentos milhões são subnutridas. Estes quadros representam o paradoxo da ausência de paz social.
Como motivar que pessoas comuns, envoltas em sua rotina para sobreviver possam vencer o medo de “se meter com a violência”, de vencer a acomodação e, mesmo frente a toda uma cultura de violência que avança pelo mundo, pela escola, pela política, pelas famílias, entendam que a Paz é uma construção conjunta e que NÃO existe Paz individual, isolada, gradeada.
O Movimento Salvador Pela Paz, constituído por gente comum – estudantes da rede pública e privada, lideranças comunitárias, jovens, adultos e idosos, gente simples que nem sempre sabe fazer reflexões profundas e acadêmicas sobre a segurança, mas que vivem e sentem que têm que se organizar, mobilizar, falar, pensar juntos, sonhar com uma sociedade mais justa e pacífica.
somente quando os educadores, artistas, lideranças comunitárias, líderes religiosos, instituições de classe, empresas e todos aqueles que promovem a cultura de uma forma geral e os que compõem a sociedade civil se unirem, poderemos sonhar que estaremos na direção da construção da Paz.
Texto escrito por Jupiraci BorgesCoordenador do Movimento Salvador Pela Paz
Olá, entre em contato pelo e-mail ostapenko.cufams@gmail.com.
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