quinta-feira, 19 de maio de 2011

Atividades culturais celebram o Dia da Abolição da Escravatura



Por: Da Redação em 13 de Maio de 2011
Márcio Cruz/PMC
Fotos: Frente Comunicao CUFA-MS Corumbá


Capoeira mantém viva a cultura negra em Corumbá


Contra Mestre Pernambuco Cordao de Ouro e Prof e alunos Programa Mais Educaçao

 Roda de samba, capoeira, hip hop e grafitagem foram algumas das atrações apresentadas no Jardim da Independência para celebrar o Dia da Abolição da Escravatura, lembrado nesta sexta-feira, 13 de maio. A Prefeitura de Corumbá, por meio da Gerência Promoção da Igualdade Racial, em parceria com a Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal e Secretaria Municipal de Educação, levou apresentações culturais para lembrar a data que marca a libertação dos escravos em todo o país.

Com foco recreativo e educativo, as pessoas que passaram pelo praça puderam ver um pouco das raízes africanas que já fazem parte do cotidiano da população. Os alunos da Oficina de Dança do Pantanal apresentaram coreografias de Hip-Hop, ritmo que começou em comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Houve também apresentação de Maculelê, dança folclórica com influência direta dos povos Africanos.

A Capoeira e a Roda de Samba completaram as atrações que buscam manter viva a cultura negra em Corumbá. "Hoje é um dia de reflexão sobre os avanços das políticas de promoção da igualdade racial em todo o país", comentou o assessor de promoção da igualdade racial, Rogério César dos Santos. Entre as conquistas enumeradas estão a conscientização da população brasileira sobre os direitos do povo afrodescendente e o Plano Nacional da Igualdade Racial, apoiado pelo Governo Federal.

A programação comemorativa segue nesta sexta-feira com palestras sobre saúde e prevenção para os moradores da alameda Vulcano, onde está localizada uma comunidade quilombola. A atividade começa às 18h. Participaram do evento cultural dessa manhã a secretária especial de Integração das Políticas Sociais, Beatriz Cavassa de Oliveira, superintendente de Cultura, José Antonio Garcia e alunos do projeto Segundo Tempo da escola municipal Caic e membros da Central Única de Favelas de Corumbá (Cufa). As informações são da Assessoria de Comunicação Institucional. Fonte: Diário Corumbaense (http://www.diarionline.com.br/).

Rogerio (Gerencia de Igualde Racial) - Prof. Barbaro (Cordão de Ouro) -
Abelha (Fund. Cultura e Turismo) Almir (CUFA-MS-Corumbá) Prof. Flavio (CAPOCUFA) - F3 e Vedita ( CUFA-Grafiti)  




Oficina de Dança - Corumbá

Agentes de Educaçao e Promotores da Cultura

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CUFA-MS - Corumbá - Representatividade no Plano de Cultura Municipal - Fazendo do Nosso Jeito

      PLANO NACIONAL DE CULTURA




Plano Nacional de Cultura – Políticas públicas pela diversidade

O Plano Nacional de Cultura (PNC) tem por finalidade o planejamento e implementação de políticas públicas de longo prazo voltadas à proteção e promoção da diversidade cultural brasileira. Diversidade que se expressa em práticas, serviços e bens artísticos e culturais determinantes para o exercício da cidadania, a expressão simbólica e o desenvolvimento socioeconômico do País.

Previsto na Constituição Federal desde a aprovação da emenda 48 em 2005, o PNC encontra-se em fase de sistematização das diretrizes elaboradas e pactuadas entre Estado e sociedade, por meio da realização de pesquisas e estudos e de debates e encontros participativos como a 1ª Conferência Nacional de Cultura, Câmaras Setoriais, Fóruns e Seminários.

O processo de construção do PNC é realizado em parceria pelos poderes executivo e legislativo do governo federal e visa à aprovação do projeto de lei do PNC, que tramita na Câmara dos Deputados desde 2006. As atividades conclusivas da etapa preparatória para a aprovação do PNC abrangem uma série de Seminários Regionais e discussões promovidas pela internet.

Objetivos do PNC:



fortalecimento institucional e definição de políticas públicas que assegurem o direito constitucional à cultura

proteção e promoção do patrimônio e da diversidade étnica, artística e cultural

ampliação do acesso à produção e fruição da cultura em todo o território

inserção da cultura em modelos sustentáveis de desenvolvimento socioeconômico

estabelecimento de um sistema público e participativo de gestão, acompanhamento e avaliação das políticas culturais

Vitor Cure - Arte - Educador/Base CineCUFA - Almir Fernanda - Educador Popular/Coordenador Bases CRBÁ    

Jamil/Artista Plastico - Helki/Arte Educador - e Representantes Poder Publico - Institto Luis Albuquerque


Plano Municipal de Cultura será discutido em encontro no dia 13

1/4/2011 16:38:00

Assessoria de Comunicação Institucional

O Plano Municipal de Cultura volta ser discutido em Corumbá no próximo dia 13 de abril, durante encontro de representantes dos mais diferentes segmentos culturais. O evento está programado para às 15 horas, no Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá Miguel Gómez e é uma realização da Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal.

Para a diretora presidente da Fundação, Heloisa Helena da Costa Urt, a participação de pessoas ligadas ao segmento, será fundamental para finalização da minuta do projeto de lei para encaminhamento à Câmara Municipal de Vereadores, visando sua aprovação. Urt lembra que o documento vem sendo discutido na cidade desde 2010 e, após vários encontros, seminários e oficinas em torno do assunto, encontra-se em fase de conclusão, o que para ela, é de suma importância, principalmente pelo fato de que, paralelamente, está sendo viabilizada também a criação do Conselho Municipal de Cultura, que terá papel importante na aprovação da minuta do projeto.

Heloisa Urt observa ainda que o Plano Municipal de Cultura está sendo construído de forma participativa, envolvendo atores dos mais diferentes segmentos da área, importante para dar sequência às políticas públicas, de acordo com os interesses da própria população. Além disso, ressalta que a iniciativa da Prefeitura de Corumbá integra o processo de implementação do Sistema Nacional de Cultura, peça fundamental para a consolidação das políticas públicas de cultura no município.


terça-feira, 29 de março de 2011

III CIRCULO DE APRENDIZADO E CULTURA DA PAZ

O QUE É CULTURA DA PAZ

A noção de Cultura da Paz, provavelmente, tem sido formulada de modo mais compreensível a partir da Resolução da Assembléia Geral da ONU 53/243 de setembro de 1999, que teve o título: Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz.

O ano de 2000 foi proclamado o Ano Internacional da Cultura da Paz, pela Secretaria Geral das Nações Unidas, com o objetivo de celebrar e encorajar a Cultura da Paz.

A expressão ganhou impacto a partir disso, mas a essência da idéia é bem mais antiga. Ativistas pela paz trabalham por um mundo melhor desde os tempos mais remotos.

De acordo com a ONU, a organização mais universal e mais representativa de todo o mundo, Cultura da Paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados:

- No respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não-violência por meio da educação, do diálogo e da cooperação;
- No pleno respeito aos princípios de soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional;
- No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais;
- No compromisso com a solução pacífica dos conflitos;
- Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio-ambiente para as gerações presente e futuras;
- No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento;
- No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens;
- No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação;
- Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações.

Diversas pessoas e instituições em todo o mundo aderiram à declaração da ONU sobre Cultura da Paz e se empenham na concretização de seus ideais.

O conceito de paz também vem mudando no decorrer das últimas décadas, partindo da definição tradicional da paz como ausência de guerra e chegando a uma visão holística que integra a busca da paz interior com a busca da paz entre os homens e com a natureza.

De acordo com a Carta da Terra (2002), “a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte”.

Assim, adotando um conceito holístico, podemos dizer que a construção da paz abrange três eixos: paz interior (capacidade de cuidar bem de si mesmo), paz social (capacidade de cuidar bem dos outros) e paz ambiental (capacidade de cuidar bem do ambiente em que se vive).

Há tempos, vivemos em meio a uma cultura da violência e muitos não se apercebem disso. A violência é tratada na sociedade como entretenimento e espetáculo. As crianças crescem assistindo a desenhos animados onde a violência é o foco. A venda de material violento (filmes, videogames, armas de brinquedo) é sempre bem-sucedida. O noticiário vende a violência como espetáculo. A história que estudamos na escola é baseada nos heróis de guerra e não nos heróis da paz. A paz, dessa forma, é o lado oculto da história. Os heróis fictícios que as crianças e jovens aprendem a admirar combatem a violência com a violência. As canções infantis mais populares possuem letras terroristas. Nas artes, em geral, predominam formas e conteúdos violentos. O esporte, via de regra, é utilizado como veículo para degladiação. Fazemos guerras de competição desde as brincadeiras da infância, onde participantes vão sendo eliminados até que haja vencedores e vencidos. No campo religioso, muitos pregam o amor, mas poucos o praticam, utilizando suas idéias religiosas para ferir, condenar e promover guerras “santas”.

Todos nós nascemos com potencial de amor e agressividade, sendo necessário expandir o primeiro e canalizar o segundo para fins construtivos. E todos nós, religiosos, ateus, cientistas, artistas, professores, garis, comerciantes, empresários, crianças, jovens e adultos, seja qual for o ambiente e as circunstâncias em que estejamos situados, deveríamos trabalhar pela construção dessa Cultura da Paz. Não simplesmente em razão de crenças, filosofias e ideais, pois trata-se de algo que vai além da mera crença particular. Trata-se de uma questão de necessidade (individual, social e ambiental) que deve ultrapassar o campo do partidarismo filosófico, político ou religioso.

Trabalhar pela construção de uma Cultura da Paz, entretanto, não se trata de negar a violência. Ela está aí! É uma das facetas da realidade e está presente sob um infinidade de formas: física, psicológica, social, econômica, ambiental, institucional, legal, explícita, travestida, religiosa, artística, esportiva, comissiva, omissiva etc. Entretanto, sedimentar a crença de que o mundo está irremediavelmente violento e que para ele não existe solução é fechar os olhos, tapar os ouvidos e cruzar os braços para o esforço cotidiano de milhões de pessoas que estão trabalhando pela construção da paz e por um mundo melhor. Não devemos olhar a paz como um ideal inatingível, mas como uma realidade.

O nosso grande desafio é encontrar meios de globalizar o amor, o perdão e a tolerância com a mesma eficiência dedicada à globalização da violência.

Precisamos, independentemente de nossas profissões ou crenças, atuar como ativistas sociais, ambientalistas e construtores da paz. E, certamente, conseguiremos transformar este planeta num mundo melhor.

Clésio Tapety


www.culturadapaz.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

O DIA DA TERRA

A TERRA É NOSSA MÃE !!!



O Dia da Terra foi criado em 1970 quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacionalcontra a poluição. É festejado em 22 de abril e a partir de 1990, outros países passaram a celebrar a data.

Sabe-se que a Terra tem em torno de 4,5 bilhões de anos e existem várias teorias para o “nascimento” do planeta. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, tendo a Lua como seu único satélite natural. A Terra tem 510,3 milhões de km2 de área total, sendo que aproximadamente 97% é composto por água (1,59 bilhões de km3). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo.

A atmosfera terrestre vai até cerca de 1.000 km de altura, sendo composta basicamente de nitrogênio, oxigênio, argônio e outros gases.

Há 400 milhões de anos a Pangéia reunia todas as terras num único continente. Com o movimento lento das placas tectônicas (blocos em que a crosta terrestre está dividida), 225 milhões de anos atrás a Pangéia partiu-se no sentido leste-oeste, formando a Laurásia ao norte e Godwana ao sul e somente há 60 milhões de anos a Terra assumiu a conformação e posição atual dos continentes.

O relevo da Terra é influenciado pela ação de vários agentes (vulcanismo), abalos sísmicos, ventos, chuvas, marés, ação do homem) que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal/ China com aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por pelo menos 3 grandes períodos glaciais e outros pequenos.

A reconstituição da vida na Terra foi conseguida através de fósseis, os mais antigos que conhecemos datam de 3,5 bilhões de anos e constituem em diversos tipos de pequenas células, relativamente simples. As primeiras etapas da evolução da vida ocorreram em uma atmosfera anaeróbia (sem oxigênio).

As teorias da origem da vida na Terra, são muitas, mas algumas evidências não podem ser esquecidas. As moléculas primitivas, encontradas na atmosfera, compõe aproximadamente 98% da matéria encontrada nos organismos de hoje. O gás oxigênio só foi formado depois que os organismos fotossintetizantes começaram suas atividades. As moléculas primitivas se agregam para formar moléculas mais complexas.

A evidência disso é que as mitocôndrias celulares possuam DNA próprio. Cada estrutura era capaz de se satisfazer suas necessidades energéticas, utilizando compostos disponíveis. Com este aumento de complexidade, elas adquiriram capacidade de crescer, de se reproduzir e de passar suas características para as gerações subseqüentes.

A população humana atual da Terra é de aproximadamente 6 bilhões de pessoas e a expectativa de vida é em média de 65 anos.

Para mantermos o equlíbrio do planeta é preciso consciência dessa importância, a começar pelas crianças. Não se pode acabar com os recursos naturais, essenciais para a vida humana, pois não haverá como repô-los. O pensamento deve ser global, mas a ação local, como é tratado na Agenda 21.


Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./educacao/index.php3&conteudo=./educacao/artigos/diadaterra.html

sábado, 26 de março de 2011

O TSUNAMI DA FOME NAS ALDEIAS DO MATO GROSSO DO SUL

Se é para salvar o planeta deve ser sério. E primeiro terá que salvar os milhares de Indígenas que estão sendo massacrados em nosso estado. Eles, os Povos Indígenas sejam de que tribo forem, são originais e não serão jamais peças de atração exótica.” (Silvio da Silva – CRB/MS)




Por Egon Heck



“Este ano a Funai ainda não entregou cesta básica. São quase três meses de fome e espera”. O clamor chega das diversas aldeias e acampamentos indígenas do Mato Grosso do Sul, e em especial dos Guarani Kaiowá que vivem na região de Dourados. O grito da fome como ondas gigantes vai se propagando pela região.



Em carta encaminhada ao Ministério Público Federal de Dourados e Funai, o Conselho da Aty Guasu manifesta sua preocupação frente a tal situação: “Nosso povo está passando muita fome, não por culpa nossa, mas porque tiraram nossas terras, acabaram com nossa possibilidade de produzir nosso alimento, e agora estamos nos braços da fome e da dependência”.



Eles denunciam que nenhuma cesta básica foi entregue este ano e que a dificuldade em conseguir alimento faz com que muitas crianças percam peso, o que gera o risco de nova mortandade por desnutrição, como já registrado em anos anteriores. Eles concluem o documento, pedindo providências urgentes. “Se não vier com urgência, nós do Conselho da Aty Guasu vamos fazer um documento e espalhar no mundo inteiro dizendo que querem que a gente morra de fome”.



Diversas denúncias são constantemente enviadas à Funai e demais órgão do Estado, no entanto, a resposta é sempre a mesma: “os alimentos estão comprados, porém não tem transporte para trazê-los até aqui”. O que os indígenas não entendem é como tem centenas e centenas de caminhões carregados de soja passando por suas aldeias e não existe transporte para trazer a cesta básica.



ASSASSINATO DO CACIQUE VERON: O JULGAMENTO CONTINUA



Aos poucos os lideres religiosos – nhanderu, juntamente com outras lideranças de aldeias Kaiowá Guarani vão chegando à Terra Indígena Takuara. Para ali chegar tem que atravessar um imenso canavial, que simboliza a travessia de mais de quinhentos anos de opressão e extermínio. Mas eles chegam esperançosos e revoltados. Com fome e sede de justiça e de pão. Com a alma Guarani em busca de sua terra sem males.



Depois da celebração e alegria pela vinda de lideranças de várias aldeias para o grande encontro de socialização do julgamento havido em São Paulo, dias 21 a 25 de fevereiro, quando foi reconhecida a crueldade, tortura e a formação de quadrilha que praticou violência, ferimentos e morte do cacique Marcos Veron, foi o momento de fazer o “purahei” – ritual de homenagem e justiça, na sepultura do Cacique na aldeia de Takuara. Ao som dos mbarakás, das takuaras e os cânticos espirituais as lideranças seguiram para o barracão construído para a realização da “Aty Guasu”, pela justiça e memória dos que derramaram seu sangue na luta pela terra.



Na carta para as autoridades e amigos do mundo inteiro os participantes assim expressaram suas exigências:



Exigimos



O julgamento imediato do mandante do crime, Jacinto Honório da Silva Filho e do principal responsável pelo assassinado, Nivaldo Alves de Oliveira, que se encontra foragido. São ao todo 24 réus a serem julgados pela violência e morte do cacique Marcos Veron.



Que a polícia federal agilize a conclusão dos inquéritos de lideranças Kaiowá Guarani assassinados na luta pela terra, para que os responsáveis sejam julgados e punidos o quanto antes.



Que sejam concluídos e publicados com urgência os relatórios de identificação de todas as terras Kaiowá Guarani, que é indispensável para começar a reverter a situação de violência. Assim, as comunidades voltarão a viver em paz dentro de seus tekohá.



Continuaremos nos reunindo, fazendo as nossas rezas e discussões em nossas Jeroky Guasu e Aty Guasu. Esperamos continuar contando com a compreensão e apoio sempre maior de amigos e novos aliados no Brasil e no mundo”. (Aldeia Takuara, 13 de março de 2011, Juti – MS. – Carta dos nhanderu e lideranças Kaiowá Guarani)



Apesar de tudo a vida Guarani segue sua trajetória secular, de resistência e afirmação de sua cultura. Nos próximos dias acontecerá o segundo encontro dos Guarani da América do Sul, promovido pelos Ministérios da Cultura dos quatro países – Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia. São esperados em torno de mil Guarani na aldeia Jaguaty, no departamento de Amambay, no Paraguai.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Com cerimônia carregada de símbolos e emoções, nova presidência da CUFA é empossada

Preto Zezé e Karina Santiago, novos presidentes, são do Ceará e Mato Grosso, respectivamente, o que promove a descentralização do poder, uma das prerrogativas defentidas pela entidade

Por Comunicação CUFA Brasil

Fotos: Zé Rosa


A cerimônia de posse da nova presidência da CUFA Brasil realizada no elegante Teatro José Alencar, na cidade de Fortaleza (CE), no último dia 16, foi surpreendente, emocionante e carregada de símbolos. MV Bill e Nega Gizza passaram os cargos de presidência e vice-presidência, respectivamente, a dois grandes quadros da entidade: Preto Zezé, do Ceará; e Karina Santiago, de Mato Grosso. Não havia uma faixa presidencial mas, conforme a tradição, o símbolo da CUFA, o pássaro Anu, confeccionado em madeira, foi levado até os presidentes pelas mãos de representantes de cada um dos 27 estados, simbolizando a confiança em suas novas lideranças e como uma forma de direcionar boas energias à nova gestão.

Em seu discurso, a cantora Nega Gizza falou da importância do trabalho social em sua vida pessoal e também profissional: “A CUFA transformou minha vida de todas as formas possíveis. Sou a prova viva de que é possível a transformação por meio de um trabalho social sério e sobretudo profissional que possibilite visibilidade”, ressaltou Gizza, que continua à frente da Liga Internacional de Basquete de Rua. Já MV Bill relembrou as histórias do início dos trabalhos da CUFA e destacou a descentralização do poder, algo defendido e praticado pela entidade em todas as esferas, seja ela pública, privada e principalmente social.

A prefeita da cidade de Fortaleza, Luizianne Lins, foi representada pelo coordenador de articulação política da prefeitura, Waldemir Catanho, que aproveitou a oportunidade para parabenizar a nova diretoria. “É um momento único, de renovação da liderança, onde a CUFA reafirma seu caráter e potência política colocando duas pessoas de fora do eixo Rio de Janeiro e São Paulo”, observou.

O diretor de Comunicação da Rede Globo, Luiz Erlanger também participou da cerimônia de posse e garantiu a parceria entre a emissora e a CUFA. “É uma parceria que já tem, praticamente, 10 anos. E mostra como a gente escolheu uma entidade que é exemplar. Primeiro pela alternância da liderança, que é uma coisa saudável, e segundo por trazer a presidência para o Nordeste. É uma honra participar dessa solenidade, pois a CUFA é um movimento social extraordinário, e eu sou um dos maiores fãs dessa instituição", afirmou.



Emoção

Um dos momentos mais marcantes da transmissão de cargo foi a presença na plenária de dois grandes “monstros” da música brasileira: Mano Bronw e Raimundo Fagner, que foram prestigiar o evento. Eles subiram ao palco e junto com Nega Gizza e MV Bill configuraram a união musical mais desejada por um produtor aritístico-musical. Brow e Fagner cumprimentaram os empossados e o público, além de falar da importância deste novo momento na CUFA.

O evento foi digno de posse de Presidente da República, contando com a presença de toda a imprensa da cidade de Fortaleza. Os presentes participaram não de uma posse, mas sim da celebração na crença na mudança, na transformação. O momento mais importante, porém, foi a passagem do símbolo maior da CUFA: O Anu Preto. Ele passou pelas mãos de cufianos de todo o Brasil e do exterior até chegar a MV Bill que, juntamente com Gizza, o entregou a Preto Zezé e Karina Santiago.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fazendo Do Nosso Jeito : DESAFIO DAS RUAS

           O projeto Desafio das Ruas é uma idealização da CUFA Dourados e vem com a proposta de levar para as comunidades em situação de vulnerabilidade social um circuito de intervenções culturais por meio da cultura Hip Hop, Basquete de Rua, skate, batalhas de rimas e mostras de cinema, busca além de produzir cultura, gerar reflexões e analises que possibilitem o dialogo com realidades que se assemelhem com as do cotidiano dessas comunidades.


I DESAFIO DAS RUAS/MS - EKONEXÃO CORUMBA

      Local Pré-Definido para o evento Pista de Skate do Centro Poliesportivo de Corumba


       No dia 21 a partir das 17:OO no Porto Geral, frentes e bases da organização dos  skatistas, grafiteiros, e os capoeiras da Cordão de Ouro, Libertos Capoeira e Capoeira Arte Contemporanea estiveram reunidos para uma ConVersaAção, pensar na programação e no plano de ação no sentido estabeler as metodologias aplicada no dia do evento.

 
 Roda de Rua e VadiAçao ...     


     O Prof. Flavio (Hollywood), coordenador da CAPOCUFA, unindo forças com Cipozinho, Barbaro, Willow, Gil, Bob, todos professores acampanhados de alunos, fez acontecer a roda que expressou o sentido verdadeiro da capoeiragem na rua: " Capoeira se Joga e com o Pé !!!"








Obs : Obrigado mano Ronilson pela ligereza na construção do video ... Tamo Junto Eterno !!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

"CAPOCUFA" - Projeto: Capoeira Energia Viva !!!

 

Grupo Cordão de Ouro-MS - Corumbá "Centro Comunitário do Cristo Redentor"
Aulas a partir das 19:00 ás Terças - Quartas - Quintas - Prof: Hollywood


A LEI E OS INSTRUMENTOS ...

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)


Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Brasília, 10 de março de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.3.2008.


SEMEANDO IDEIAS - TECENDO O CONHECIMENTO RAIZ ...

Amarrando o Pensar - Unindo Forças - Construindo Valores - Aprendendo a Mandinga do Saber
Jogo de Angola Regional e Miudinho - Oficinas de Meio Ambiente, Cantos e Percussão
Contato: Prof : Hollywood - 067 92615117


               Os primórdios da capoeira, datam de mais de 300 anos. Criada no Brasil, durante o periodo escravocrata pelo desejo de libertação do negro escravo; fez do corpo, arma e do berimbau, alimento-música da alma dos seus praticantes. Sobreviveu ao decreto presidencial 487, de 11 de outubro 1899, que determinava que a partir daquela data, qualquer capoeirista que fosse pego praticando, ensinando ou aprendendo a nobre arte, seria preso e desterrado pra Ilha de Fernado de Noronha. Fez heróis Besouro Preto, Manduca da Praia e Nascimento Grande e ressurge na década de 30, nos mocambos do Recife, nos morros do Rio de janeiro, nas ladeiras de Salvador e dali para o mundo. Hoje, presente em mais de 70 países, é a maior embaixatriz do Brasil no exterior, onde para a prática é obrigatória o uso da lingua mãe, o português falado no Brasil, para pronúncia das ladainhas. Com cinco milhões de praticantes no Brasil, só perde para o futebol em números.


CAPOEIRA EM TERRA PANTANEIRA ... Em construção e contando com a sua participação ...


Centro Comunitario do Cristo Redentor - Roda Aberta as Quintas 2x ao mês
Prof: Hollywood - Coordenação: CM Pernambuco

Batizado de Capoeira Escola JGP - Gradução Grupo Libertos -
Foto: Jogo de Formatura de Prof. Formado Gil e Prof. Hollywood  

Batizado de Capoeira Escola JGP
Cordão de Ouro - Miudinho Jogo de 3


 Batizado e Troca de Cordão - Academia Cordão de Ouro-MS
Prof. Bob e Prof Celso - Contatos -067-92710624


Equipe da Cordão de Ouro - E. E Dr. Gabriel Vandoni de Barros
Programa + Educação Homenagem as Mães 


Roda de Capoeira na Praça - Cordão de Ouro-MS
Aniversario do Municipio de Ladario



Projeto: Mente Ativa .. Cidadania Viva - Oficina: "Capoeira Energia Viva"
Unidade Educacional de Educação 


Prof: Bob (vermelho) Mestre Irani e Instrutor : Cristhian e alunos 


O "mestre Decânio", aluno graduado de Mestre Bimba diz que: "Não podemos esquecer, nem nos afastarmos, dos TRÊS "ERRES" DA CAPOEIRA! Capoeira é uma palavra estranha, que se escreve com um "rê" suave e se pratica com três "erres" fortes: O primeiro é o RITMO, o segundo o RITUAL, o terceiro RESPEITO, sem os quais não se joga Capoeira!"

Capoeira no Corpo e Tradição na Alma ... O Novo Já Nasce Velho !!!

Grupo de Capoeira Cordão de Ouro Corumbá MS


A ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA CORDÃO DE OURO está completando 43 anos de existência neste ano de 2010, foi fundada pelo Mestre Suassuna na década de 60, mais exatamente em 1º de Setembro de 1967, juntamente com Mestre Brasília, numa época de grandes festivais da música popular brasileira. Ao ouvir o refrão da música acima em uma rádio, os dois, já com a idéia de abrir uma academia, decidem usar o nome CORDÃO DE OURO, por se tratar de Besouro Cordão de Ouro, um capoeirista anterior à divisão Angola e Regional. Mestre Suassuna ensinaria Capoeira Regional e Mestre Brasília Capoeira Angola dentro do mesmo espaço. Após um curto período, Mestre Brasília decidiu fundar seu próprio grupo, São Bento Grande.

Nasce Associação Cordão de Ouro, Av. Angélica em um prédio em demolição até chegarem na Rua das Palmeiras, 104

Nesta época difícil para a capoeira, quando a perseguição da ditadura e o preconceito impediam seu desenvolvimento no sul do país, Mestre Suassuna, baiano de Itabuna, recém chegado a São Paulo, continuou o trabalho e se apresentava insistentemente, mostrando as técnicas do jogo e luta, abrindo a primeira academia na capital paulista.

Com intenso trabalho, não demorou muito a ter seus primeiros bambas, tais como Lobão, Esdras Filho, Tarzan, Belisco, Almir das Areias, Caio, Irani e tantos outros.

Abrigava capoeiristas do norte e nordeste que aqui chegavam, com o intuito de melhor difundir a arte da capoeira, fazendo de sua academia a referência para a formação de uma grande safra de novos mestres em solo paulista. A CAPOEIRA CORDÃO DE OURO foi berço de muitos nomes de destaque. Além dos já citados, vieram os Mestres Flávio Tucano, Biriba, Dal, Marcelo Caveirinha, Urubu Malandro, Espirro Mirim, Xavier, Lúcifer, Torinho, Pial, Canguru, Sarará, Zé Antônio, Ponciano, Bolinha, Geraldinho, sem se esquecer também de Mestre Cícero, Mestre Zé Carlos e Mestre Penteado, aque apesar de serem alunos netos possuem um valor inestimável para Mestre Suassuna e o Grupo Cordão de Ouro, entre tantos que completariam uma lista imensa.

Sempre irrequieto Mestre Suassuna nunca se acomodou, mantendo seu trabalho continuamente reciclado, criando após anos, o Jogo do Miudinho. Uma nova equipe de capoeiristas enriqueceria o seu acervo de contra mestre: Boca Rica, Habibs, Mintirinha, Kibe, Denis, Saroba, Coruja, Chicote, Chiclete, Kino, Pintado, Lú Pimenta, Barata, Muriel, Esquilo, Romualdo e outros mais, regentes de um jogo novo e rico em movimentos plásticos, mais conhecidos como a geração miudinho.

Hoje, com inúmeras filiais no Brasil e no exterior, o GRUPO CORDÃO DE OURO tem papel de destaque entre todos os grupos de capoeira, não só pelo que representa o Mestre Suassuna para o esporte e para a cultura, mas também pelo esforço empreendido por ele e seus adeptos. A fim de manter a capoeira num nível altamente técnico, interagindo velocidade, agilidade, elasticidade, criatividade, música e malícia, sem esquecer suas raízes.

Esse esforço tem sido compensado pela dedicação dos capoeiristas que seguem a filosofia do grupo.

Em Mato Grosso do Sul iniciou os trabalho na Cidade de Sonora e hoje está nos municípios do estado, Campo Grande, Corumbá, Jaraguari, Sonora, Pedro Gomes, Coxim, Camapuã, Miranda, Figueirão, Costa Rica.



Objetivo:



A Cordão de Ouro – MS tem como objetivo os proprosito da arte capoeira e a prioridade da educação que é a chave, chave que abre a possibilidade de se transformar o homem anônimo, sem rosto, naquele que sabe que pede escolher, que é sujeito participante de sua reflexão, da reflexão do mundo e da sua própria história, assumindo a responsabilidade dos seus atos e das mudanças que faz acontecer. Essa chave nos permite modificar a realidade, alterando o seu rumo, provocando as rupturas necessárias e aglutinando as forças que garantem a sustentação de espaços onde o novo seja buscado e assumindo a responsabilidade dos seus atos, construído e refletido. O pioneirismo da Cordão de Ouro-Corumbá se caracteriza, portando, por três atributos: A coragem, a intuição e o compromisso com o tempo, ou seja, uma visão não-imediatista das coisas. A coragem de navegar “por mares nunca dantes navegados”, de abrir caminhos com os próprios pés. A intuição de apostar numa idéia, quando ainda não se conta com base de dados suficientemente sólida para nos dar a segurança de que ela vai dar certo. E, finalmente, a superação do imediatismo, um compromisso com o médio ou, até mesmo, o longo prazo para permitir que o conceito inicial evolua.


C. Mestre Pernambuco

Professores: BoB, Hollywood, Barbaro, christian, Celso, Bodão, Candida

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

CUFA - MS - Articulação Regional Ment' Ativa - MS - Som Original

III FESTIVAL CONEXÃO HIP HOP - " A aRtE dE JoGo E dAnÇa eM aNdAnÇaS ... "